domingo, 27 de junho de 2010

Fim de Tudo


Fim de um sonho
Fim de uma ilusão
Fim de um desejo
Fim de um coração.

Fim de um começo
Fim de uma harmonia
Fim de um meio
Fim de uma alegria

Fim de uma tristeza
Fim de um carinho
Fim de uma idéia
Fim de dois caminhos.

Fim de uma história
Fim de um sentimento
Fim de duas vidas
Fim de um lamento

Fim de duas metades
Fim de apenas um
Fim de uma esperança
Fim de um comum

Fim de tudo
Fim de uma dor
Fim de uma conquista
Fim de um Amor!

Simplesmente eu mesma em sua adolescência... 21.11.2004.

sábado, 5 de junho de 2010

Um poema pra começar



Simplesmente eu mesma...


O ser que não sou, mas sendo
É o que aprendi a ser
Ser que se agregou a mim
Fazendo-me renascer

Este ser não era meu
Por isso falo que não sou
Mas se faz parte de mim,
Que lugar meu ocupou?

No vazio que deixastes
Fez companhia à solidão
Mostrou-me a força interna bruta
Que pode ter um coração

Coração doce e fraterno
Também deve saber lutar
Olhar à frente, ser corajoso
E não deixar-se enganar

Hoje sou o que não fui
E mais aquilo que era
Porque apesar de qualquer dor
Todo ser se regenera

O novo ser que hoje sou
Estou aceitando-o devagar
Ser diferente às vezes assusta
Mas essa é a lida do caminhar

Aprender a ser sempre!
Nunca esquecendo o que somos
Nunca esquecendo o que éramos
De nossos planos risonhos.

Será que filosofei demais?
“Se penso, logo sou”, e se sou logo existo
Este é o ser humano
Um ponto de interrogação infinito

Vou me perguntando sem cessar
Vou cantando entre as estrelas
Vou sendo o ser que aos poucos sou
Sendo simplesmente eu mesma.